#CONTEÚDO E VISIBILIDADE: Tiago Campetti assina reforma de escritório em prédio histórico no Centro de Curitiba -

Por Giuliana Capello
Fotos Guilherme da Rocha

No histórico Edifício Asa, o escritório de advocacia ganhou um espaço integrado, amplo e com novas esquadrias que permitem interação com a cidade e maior aproveitamento da luz natural

Em Curitiba, o arquiteto e urbanista Tiago Campetti iniciou sua jornada profissional como Estúdio Campetti, onde coletou uma vasta experiência em processos de projeto, planejamento e execução de interiores. A trajetória evoluiu para uma nova abordagem sobre a função do arquiteto e do projeto no atendimento dos desejos, necessidades e demandas dos clientes. Nascia assim, em 2020, a Corbu Arquitetos, unindo conhecimento técnico e uma metodologia inovadora, com foco na conclusão eficiente da obra, considerando a meta de orçamento e prazos desde o início do processo.

Um de seus mais recentes projetos é a reforma deste conjunto comercial, situado em um prédio histórico no Centro da cidade, o Edifício Asa. A sala encontrava-se degradada e sem uso há muito tempo.

O projeto foi desenvolvido para um escritório de advocacia que já possui outra sala no mesmo edifício e esse ambiente serviria como um complemento operacional multiuso, com atendimento ao cliente, sala de audiência online, acomodação de equipe volante e sala de estar da equipe em horários de intervalo.

“O controle orçamentário e de prazo foi uma das maiores exigências dos clientes. Por isso, elaboramos um estudo de viabilidade inicial e um projeto executivo completo que precisaram ser considerados em toda a etapa de ideação para garantir esse controle e evitar custos não previstos”, explica o arquiteto.

Na reforma, a premissa foi considerar o aspecto histórico e a importância patrimonial do edifício. O projeto buscou criar um ambiente integrado que permitisse uma dinâmica mais descontraída de trabalho e reuniões. Assim, copa, sala de estar e estações de trabalhos se integram, garantindo uma iluminação natural a todos os ambientes.

“A única demanda de fechamento do espaço foi a sala de audiências, que precisava de fechamento dedicado, mas que reforçasse a seriedade e sensação de privacidade. Então, criamos paredes e porta de vidro, além de carpete que diminui a reverberação do som”, conta o arquiteto.

O mobiliário segue a identidade das outras sedes da empresa, mesclando o azul com o acabamento de superfície que remete ao compensado naval com bordas laminadas. Na marcenaria da copa há um rebaixo em MDF, bancada em granito escovado e puxadores “esculpidos” na própria madeira como rebaixos ou recortes perfurados.

Por fim, os móveis soltos foram selecionados para compor com leveza e resistência as demandas de uso, trazendo seriedade e oferecendo um lugar para habitar no espaço de trabalho.